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Tudo que você precisa saber sobre Landing Page

Tudo que você precisa saber sobre Landing Page

Por Mauro Lacerda | Dicas | 1367 Views

Muitas estratégias de marketing digital se disseminaram entre nós nos últimos anos. A maioria delas vem diretamente dos Estados Unidos e pode causar certa confusão inicial, ou mesmo ser aplicada de modo equivocado, como no caso da landing page.

Também conhecidas como páginas de conversão (ou de aterrissagem), as landing pages não servem apenas para fazer vendas mediante promoções imperdíveis. Elas também podem converter visitantes em leads, bem como fazê-los avançar pelas etapas do funil.

Em suma, ao contrário do que alguns podem pensar em um primeiro momento, há várias CtA (call to action, ou chamadas para ação) que podem ser feitas por meio delas, desde que cada estratégia seja utilizada corretamente.

Além disso, o termo landing page também pode remeter a qualquer tipo de página ou site no qual a pessoa “aterrissa”, tal como a homepage de uma empresa.

Contudo, nos últimos anos o termo se tornou sinônimo de estratégia de conversão. Com isso, mesmo sem mudar de nome, o conceito se alterou drasticamente.

Com ele vários fatores também evoluíram, como o fato de que as landing pages não devem conter tantos menus e links, quanto uma página normal de um website.

Portanto, se você quer ficar em dia a respeito de tudo o que é preciso saber para criar as melhores landing pages do mercado, siga conosco na leitura deste artigo.

Uma síntese do que o marketing tem de melhor

Como vimos, as landing pages se inserem em um contexto de marketing digital. Mais especificamente, elas se desenvolveram como um conceito de inbound marketing.

O inbound, ao lado do marketing de conteúdo, nada mais é que a linha de frente de qualquer estratégia moderna de publicidade, propaganda e conversão/comunicação com os clientes.

Sendo assim, não é possível fazer uma Landing Page com a cabeça no marketing de décadas atrás. Pelo contrário, hoje o público mudou, e busca por conteúdos bacanas que possam agregar novos conhecimentos aos visitantes e leitores.

Se o comprador do setor logístico de uma empresa busca na internet por rack metalico empilhavel, por exemplo, certamente encontrará uma série de portais, fóruns e plataformas oferecendo as informações mais variadas sobre o assunto.

Neste caso, se você fizer uma landing page meramente comercial, focando apenas em preços, prazos e “promoções imperdíveis”, é possível que não consiga a conversão que espera.

Afinal, o visitante quer comprar de uma empresa que tenha autoridade no segmento, e que demonstre seu domínio técnico sobre o assunto.

Por outro lado, indo na contramão dos demais conteúdos de inbound, uma landing page não pode ser extensa demais, ou o leitor certamente desistirá de ler antes de chegar ao final.

Neste sentido, ainda que se trate de uma solução extremamente técnica, como venda ou reparo de secador de ar comprimido por absorção, é preciso ser sucinto. Um bom modo de fazer isso, conforme veremos abaixo, é lançando mão de fotos e vídeos.

Este é, talvez, o aspecto mais interessante das landing pages: além de sintetizarem várias tendências atuais do marketing digital, elas são extremamente desafiadoras.

Talvez, por isso mesmo, elas tenham um potencial tão alto de conversão. Por isso, já estão entre as principais estratégias de algumas grandes marcas, que certamente não conseguem se imaginar sem elas.

Antes do texto: trabalhando o layout e o design

Você já ouviu falar em navegabilidade ou mesmo escaneabilidade?

Ainda que jamais tenha ouvido falar nesses termos, você certamente os pratica diariamente em suas pesquisas pela internet. 

Trata-se daquela tendência nossa de, antes de ler um conteúdo por completo, descer a barra de rolagem até o final da página.

Naturalmente, após “escanear” o material todo, se você verifica que o layout está bem alinhado e vai gerar uma experiência bacana, seguirá adiante. Do contrário, é possível que desista antes mesmo de ler as primeiras palavras.

Pois bem, os elementos que podem gerar uma boa navegabilidade são:

  • Um título chamativo/significativo;
  • Subtítulos bem intercalados;
  • Tópicos e listas elucidativos;
  • Imagens e fotos de boa qualidade;
  • Vídeos e balões explicativos.

Naturalmente, grande parte desses fatores depende do segmento. Se a página lida com manutenção spda, que são os Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, há todo um apelo visual bastante pertinente.

Noutros casos, talvez fosse melhor optar por cores mais frias, recorrendo a menos fotos ilustrativas e mais vídeos técnicos. Ou seja, materiais mais didáticos do que lúdicos.

Quando falamos acima sobre “título chamativo”, certamente isso remete a gatilhos mentais, que não têm tanto a ver com layout, mas com copywriter e conteúdo textual (elementos que veremos logo abaixo).

Contudo, o que se verifica, muitas vezes, é que o risco de o visitante não passar do título, caso não goste dele, é bem grande. Por isso mesmo, deve existir um aspecto apelativo nele.

Textos e gatilhos mentais de grande efeito

Um dos melhores gatilhos mentais existentes é o do Senso de Urgência.

Neste sentido, as landing pages são o sonho de qualquer profissional de marketing, pois elas realmente expiram, já que por definição são feitas para serem temporárias.

Então, se uma empresa de serralheria/casa e construção quer explorar um lote interessante de barra redonda 1 2, nada melhor do que colocar, literalmente, um temporizador regressivo logo no topo da página, indicando quanto tempo falta para ela sair do ar.

É comum ver essa estratégia em sites de venda coletiva, ou em carrinhos de compra de varejo online (indicando quantas unidades restam de cada item). Todos esses gatilhos podem aumentar sensivelmente o poder de conversão de uma página.

Outro gatilho muito comum em landing pages é o da Prova Social. Neste caso, é preciso reservar uma seção da página para relatos de pessoas que já foram beneficiadas pela solução que está sendo oferecida.

Certamente, se o mesmo visitante do exemplo acima, agora busca por soluções na área de dobra chapa inox, e encontra, além de apelos comerciais, o testemunho real de alguns compradores, ele se sentirá mais à vontade para seguir adiante.

De fato, todos nós somos inclinados a dar mais atenção para algo que foi atestado por outras pessoas, sejam elas especialistas ou usuárias comuns.

Além dos depoimentos, é possível investir mais e dispor de materiais que comprovem o que está sendo dito, com números de contatos ou downloads realizados, bem como dados extraídos das redes sociais da empresa.

Descrições detalhadas e etapas do funil de vendas

Além de textos, copywriter e content marketing, é preciso focar na solução apresentada e pensar com a cabeça do cliente.

Muitas vezes as landing pages não conseguem converter, porque vão “muito direto ao ponto”. 

Ou seja, se tornam algo como um “panfleto digital”, ao passo em que deveriam ser muito mais dinâmicas e intuitivas, já que esperam que uma ação se dê logo ao final da leitura.

Por isso, é preciso imaginar todas as objeções que possam aparecer durante a leitura, e quebrá-las uma a uma, desobstruindo o caminho para que o leitor chegue a fazer o que se espera dele.

Se no meio de uma landing page da área de aferição eletrônica (sobre caixa de calibração de relés, por exemplo), surgem muitas dúvidas, certamente o leitor não irá até o final, pois precisará ligar para você ou mandar um e-mail, a fim de solucionar as questões surgidas.

Assim, também é preciso saber em que momento da estratégia de marketing determinadas landing pages devem ou podem ser aplicadas.

Portanto, é sempre melhor qualificar mais os leads, e trabalhar bem as etapas do funil, do que correr o risco de ter uma alta taxa de abandono nas páginas, já que isso também pode fazer o cliente desistir da marca como um todo.

Ainda dentro do segmento de aferição e calibração, temos o caso de um calibrador de rosca tipo anel, por exemplo, que trabalha com dimensões específicas para cada tipo de aplicação, e portanto exige um atendimento mais customizado e cadenciado.

Sendo assim, obviamente uma landing page não pode deixar de levar em conta a natureza do produto e da solução que está sendo ofertada.

Como utilizar os formulários de preenchimento?

Como vimos, se o produto for complexo, somente os leads qualificados deverão chegar na etapa das landing pages. Caso os produtos sejam simples e de conhecimento geral do público, é possível ir direto à venda.

Contudo, isso não pode nos fazer esquecer que as landing pages não servem apenas para vender, mas também para a captação e até para a própria qualificação dos leads.

O campo responsável pela conversão é o do formulário. É ali que o cliente interage e faz a ação que se espera dele, seja a de passar o cartão de crédito ou deixar os dados para contato.

Além dessas, é possível que o consumidor fornaça mais informações para um site que já tinha seu nome e e-mail.

Se uma empresa de pisos está captando leads com uma landing page sobre revestimento autonivelante, naturalmente não deverá solicitar muitas informações, ou o leitor poderá desistir de preencher completamente o formulário.

Após alimentá-lo com mais conteúdos, é possível enviar algo mais completo e, em uma landing page voltada para isso, coletar mais detalhes sobre as vontades dele.

Somente após ser qualificado como um prospect (um cliente em potencial), é que é possível enviar landing pages de venda, as quais não raro substituem o papel do próprio setor comercial de uma empresa.

Com isso, temos acima as principais dicas para que uma landing page traga os resultados desejados, os quais realmente podem mudar a realidade de uma empresa.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.